Por que conceder luz aos que não têm futuro, aos que Deus cercou de todos os lados?
Ninguém pode reconstruir o que ele derruba, ninguém pode libertar quem ele aprisiona.
Prendes meus pés com correntes, vigias todos os meus caminhos e examinas todas as minhas pegadas.
Suas tropas avançam e abrem caminhos para me atacar; acampam ao redor de minha tenda.
Mas Deus é que foi injusto comigo e me prendeu em sua rede.
Deus fechou meu caminho para eu não passar e cobriu de escuridão minha estrada.
Enchem-se de alegria quando enfim morrem e exultam quando chegam ao túmulo.
Não me entregaste a meus inimigos, mas me puseste em lugar seguro.
Afastaste de mim os meus amigos e para eles me tornaste repulsivo; estou preso numa armadilha, e não há como escapar.
As lágrimas de aflição me cegaram os olhos; todos os dias, clamo por ti, Senhor, e a ti levanto as mãos.
Ó Jacó, como pode dizer que o Senhor não vê o que se passa? Ó Israel, como pode dizer que Deus não se importa com seus direitos?
Cercou-me de muros, e não consigo escapar; prendeu-me com pesadas correntes.
Com um muro de pedra, impediu meu caminho; tornou minha estrada tortuosa.
“Por isso a cercarei com espinheiros; levantarei um muro à frente dela para fazê-la se perder em seu caminho.