Enchem-se de alegria quando enfim morrem e exultam quando chegam ao túmulo.
Os perversos, porém, ficarão cegos, sem ter para onde fugir; sua única esperança será a morte”.
A terra lhes dá doce repouso, e uma grande multidão acompanha o funeral e presta homenagens enquanto o corpo é sepultado.
Anseiam pela morte, e ela não vem; cavam à procura dela mais que de tesouros ocultos.
Por que conceder luz aos que não têm futuro, aos que Deus cercou de todos os lados?
Ao menos tenho este consolo e alegria: apesar da dor, não neguei as palavras do Santo.
“Quem dera meu pedido fosse atendido, e Deus concedesse meu desejo.
Preferiria ser estrangulado; melhor morrer que sofrer assim.
Concluí, portanto, que os mortos são mais felizes que os vivos.
Mais felizes que todos, porém, são os que ainda não nasceram, pois não viram o mal que se faz debaixo do sol.
E o povo que sobreviver dessa nação perversa preferirá a morte a viver nos lugares para onde os enviarei. Eu, o Senhor dos Exércitos, falei!”