De tanto gemer, não consigo comer; meus gritos de dor se derramam como água.
“Agora, minha vida se esvai; a aflição me persegue durante o dia.
Eles perdem a vontade de comer; nem mesmo o alimento mais delicioso lhes apetece.
Perco o apetite só de olhar para ela; tenho enjoo só de pensar em comê-la!
Por que não me deixas em paz? Dá-me tempo pelo menos para engolir a saliva!
As cinzas são meu alimento, e as lágrimas se misturam com minha bebida,
Enquanto me recusei a confessar meu pecado, meu corpo definhou, e eu gemia o dia inteiro.
Estou exausto e abatido; meus gemidos vêm de um coração angustiado.
Tu nos deste tristeza como alimento e nos fizeste beber copos cheios de lágrimas.
Rugimos como ursos, gememos como pombas. Procuramos justiça, mas ela nunca chega; procuramos salvação, mas ela está distante de nós.
E, ainda que eu clame e grite, ele fechou os ouvidos para minha oração.
Eles se reuniram em Mispá e tiraram água do poço e a derramaram diante do Senhor. Também jejuaram o dia todo e confessaram que haviam pecado contra o Senhor. (Foi em Mispá que Samuel se tornou juiz em Israel.)