Tu me vês agora, mas em breve não me verás; procurarás por mim, mas já não existirei.
Mas por que jejuar agora que ela morreu? Poderia eu fazê-la voltar? Um dia irei até ela, mas ela não voltará a mim”.
Prendes meus pés com correntes, vigias todos os meus caminhos e examinas todas as minhas pegadas.
“Mas, quando as pessoas morrem, perdem as forças; dão o último suspiro e, depois, onde estão?
É preciso que vigies uma criatura tão frágil e exijas que te preste contas?
Passarão como um sonho e não serão encontrados; desaparecerão como uma visão na noite.
Aqueles que os viram, não os verão mais; suas famílias não os reconhecerão.
Os perversos são ricos quando vão dormir, mas, ao acordar, veem que toda a sua riqueza se foi.
Se eu tivesse morrido ao nascer, agora estaria em paz; sim, dormiria e repousaria.
Por que não perdoas meu pecado e removes minha culpa? Pois em breve me deitarei no pó e morrerei; quando procurares por mim, já não existirei”.
Mas, quando a planta é arrancada, é como se nunca houvesse existido!
O vento sopra, porém, e desaparecemos, como se nunca tivéssemos existido.
Mas, quando voltei a olhar, tinham desaparecido; procurei por elas, mas não as encontrei.
Quando nos disciplinas por nossos pecados, consomes como a traça o que nos é mais precioso; o ser humano não passa de um sopro.