“Mas, como espuma num rio, desaparecem; tudo que possuem é amaldiçoado, e temem entrar nas próprias videiras.
Por isso está em trevas e não consegue ver, e ondas de águas o cobrem.
Eles foram levados embora em tenra idade; os alicerces de sua vida foram arrastados pela correnteza.
Espremem azeitonas para obter azeite, mas não podem prová-lo; pisam uvas para fazer vinho, enquanto passam sede.
Fazem a colheita de um campo que não semearam e recolhem as uvas nas videiras dos perversos.
O terror os encobre, como uma inundação, e são arrastados pelas tempestades da noite.
Observei que os insensatos têm sucesso por um tempo, mas desgraça repentina vem sobre eles.
Desaparece como um barco veloz de papiro, como a águia que se lança sobre a presa.
Que desapareçam como água em terra sedenta, que se tornem inúteis as armas em suas mãos.
Que a mesa farta diante deles se transforme em laço, e que sua prosperidade se torne armadilha.
O Senhor amaldiçoa a casa dos perversos, mas abençoa o lar dos justos.
Venham, habitantes de Társis, percorram a terra como faz o Nilo, pois Tiro está indefesa.
Escutem-me e decidam honrar meu nome”, diz o Senhor dos Exércitos, “pois, do contrário, enviarei maldição sobre vocês. Amaldiçoarei até mesmo as bênçãos que receberem. Na verdade, já as amaldiçoei, pois vocês não levaram a sério minha advertência.