“Eu vivia tranquilo, até que ele me despedaçou; pelo pescoço me agarrou e me quebrou ao meio. Fez de mim seu alvo,
Com seus fortes escudos levantados, avançam contra ele em rebeldia.
Deus me entregou aos pecadores, atirou-me nas mãos dos perversos.
Deus fez meu coração desfalecer; o Todo-poderoso me encheu de medo.
Ele iluminava o caminho à minha frente, e eu andava em segurança em meio à escuridão.
Não tenho paz, nem sossego; não tenho descanso, só aflição”.
O leão ruge e seu filhote rosna, mas os dentes dos leões jovens são quebrados.
Pois o Todo-poderoso me derrubou com suas flechas, e minha alma bebe o veneno delas; os terrores de Deus se alinham contra mim.
Acaso sou eu o mar revolto ou algum monstro marinho, para que me ponhas sob vigilância?
Se eu pequei, o que te fiz, ó Vigia de toda a humanidade? Por que fizeste de mim o teu alvo? Acaso sou um fardo para ti?
Pois ele me ataca com uma tempestade e, sem motivo, me fere repetidas vezes.
Tu, porém, nos esmagaste no deserto, onde vivem os chacais, e nos cobriste de escuridão e morte.
Voltou sua mão contra mim repetidamente, o dia todo.
Fez minha pele e minha carne envelhecerem e me quebrou os ossos.
Quando Israel o usou como apoio, você rachou e lhe feriu o ombro. Quando ele colocou sobre você o peso, você desmoronou e o fez machucar as costas.
Quem tropeçar nesta pedra será despedaçado, e aquele sobre quem ela cair será reduzido a pó”.
Certa vez, eles arriscaram a vida por mim. Sou grato a eles, e também o são todas as igrejas dos gentios.