“‘Tu me formaste com tuas mãos; tu me fizeste e, no entanto, me destróis por completo.
Que vantagem tens em me oprimir? Por que me rejeitas, se sou obra de tuas mãos, enquanto sorris para as tramas dos perversos?
Quem pode discutir comigo a esse respeito? E, se provarem que estou errado, me calarei e morrerei.”
E sei que me envias para a morte, para o destino de todos os que vivem.
Pois ele me ataca com uma tempestade e, sem motivo, me fere repetidas vezes.
Íntegro ou perverso, é tudo a mesma coisa; por isso digo: ‘Ele destrói tanto o íntegro como o perverso’.
Reconheçam que o Senhor é Deus! Ele nos criou e a ele pertencemos; somos seu povo, o rebanho que ele pastoreia.
Tu me fizeste, tu me formaste; dá-me entendimento para aprender teus mandamentos.
O Senhor cumprirá seus planos para minha vida, pois teu amor, ó Senhor, dura para sempre; não me abandones, pois tu me fizeste.
Tu me observavas quando eu estava sendo formado em segredo, enquanto eu era tecido na escuridão.
Tu me viste quando eu ainda estava no ventre; cada dia de minha vida estava registrado em teu livro, cada momento foi estabelecido quando ainda nenhum deles existia.
Formou o coração de cada um; por isso, entende tudo que fazem.
Tragam todos que me reconhecem como seu Deus, pois eu os criei para minha glória; fui eu quem os formou’”.