Restam-me apenas alguns dias; por favor, deixa-me em paz, para que eu tenha um instante de alívio
Seria como se eu nunca tivesse existido; iria direto do ventre para o túmulo.
Remove tua mão de cima de mim e não me assustes com tua temível presença.
“Como é frágil o ser humano! Sua vida é breve e cheia de aflições.
Pois nós nascemos ontem e nada sabemos; nossos dias na terra passam como uma sombra.
Não permite que eu recupere o fôlego, mas enche minha vida de amargura.
Desvia de mim o olhar, para que eu volte a sorrir, antes que eu me vá e deixe de existir.
A vida que me deste não é mais longa que alguns palmos, e diante de ti toda a minha existência não passa de um momento; na verdade, o ser humano não passa de um sopro”.