Aquele que fez o ídolo não para e pensa: “Queimei metade da madeira para me aquecer e para assar o pão e a carne; como é possível o restante ser um deus? Vou me curvar para adorar um pedaço de madeira?”.
Todo ser humano é tolo e não tem conhecimento! Os artesãos são envergonhados pelos ídolos que fazem, pois as imagens que esculpiram são uma fraude; não têm fôlego nem poder.
Dizem a um pedaço de madeira: ‘Você é meu pai’, e a um bloco de pedra: ‘Você é minha mãe’. Dão as costas para mim, mas, em tempos de aflição, clamam: ‘Vem nos salvar!’.
“Meu povo é tolo e não me conhece”, diz o Senhor. “São crianças sem juízo, que não entendem coisa alguma. São astutos para fazer o mal, mas não têm ideia de como fazer o bem.”
Pedem conselho a pedaços de madeira, pensam que uma vara lhes dirá o futuro. Seu desejo de ir atrás de ídolos os tornou insensatos. Prostituíram-se cometendo adultério com outros deuses e abandonando seu Deus.
“De que vale o ídolo esculpido por mãos humanas, ou a imagem de metal que só os engana? Como é tolo confiar em sua própria criação, num deus que nem sequer é capaz de falar!
Os ídolos do lar dão conselhos inúteis, os adivinhadores só predizem mentiras, e os que interpretam sonhos proclamam falsidades que não trazem nenhuma consolação. Por isso meu povo anda sem rumo, como ovelhas perdidas que não têm pastor.