Então ela disse: “Por que o senhor não faz pelo povo de Deus o mesmo que prometeu fazer por mim? Ao tomar essa decisão, o senhor condenou a si mesmo, pois se recusou a trazer para casa seu filho banido.
“Agora vá e diga a meu servo Davi que assim diz o Senhor dos Exércitos: ‘Eu o tirei das pastagens onde você cuidava das ovelhas e o escolhi para ser o líder de meu povo, Israel.
“Não causei problema algum a Israel”, respondeu Elias. “O senhor e sua família é que são os perturbadores, pois se recusaram a obedecer aos mandamentos do Senhor e, em vez disso, adoraram imagens de Baal.
Contudo, enquanto eu estava ocupado fazendo outra coisa, o prisioneiro desapareceu”. “A culpa é sua”, respondeu o rei. “Você mesmo pronunciou sua condenação.”
O profeta lhe disse: “Assim diz o Senhor: ‘Uma vez que você poupou o homem que eu havia ordenado que fosse destruído, você deve morrer em lugar dele, e seu povo, em lugar do povo dele’”.
“Você agiu como um tolo!”, exclamou Samuel. “Não guardou o mandamento que o Senhor, seu Deus, lhe deu. Se tivesse obedecido, o Senhor teria estabelecido para sempre seu reinado sobre Israel.
Samuel respondeu: “Embora a seus próprios olhos você se considerasse insignificante, não se tornou o líder das tribos de Israel? Sim, o Senhor o ungiu rei sobre o povo!
Enquanto Davi estava entre seus irmãos, Samuel pegou a vasilha com óleo que havia trazido e o ungiu. A partir daquele dia, o Espírito do Senhor veio poderosamente sobre Davi. Depois disso, Samuel voltou a Ramá.
“É mais uma oportunidade de os filisteus matarem Davi!”, pensou ele. Para Davi, porém, ele disse: “Você tem mais uma oportunidade de se tornar meu genro”.
Saul soube que Davi estava em Queila. “Agora ele não tem como escapar de nós!”, exclamou. “Deus o entregou em minhas mãos, pois ele se enfiou numa cidade com portões e trancas!”