tu me lançarás num poço de lodo, e até minhas roupas terão nojo de mim.
Meus pecados seriam fechados num saco, e tu cobririas minha culpa.
Sua própria boca o condena, não eu; seus próprios lábios depõem contra você.
Pois você também pergunta: ‘O que eu ganho com isso? Que vantagem há em não pecar?’.
Embora eu seja inocente, minha própria boca me declararia culpado; embora eu seja íntegro, ela provaria que sou perverso.
Mesmo que eu me lave com sabão e limpe as mãos com soda,
“Deus não é ser humano, como eu; não posso discutir com ele nem levá-lo ao tribunal.
Suas teias não servem de roupa, e ninguém pode se cobrir com elas. Tudo que fazem é cheio de pecado, e a violência é sua marca.
Estamos todos impuros por causa de nosso pecado; quando mostramos nossos atos de justiça, não passam de trapos imundos. Como as folhas das árvores, murchamos e caímos, e nossos pecados nos levam embora como o vento.
Por mais sabão ou soda que use, não consegue se limpar; ainda vejo a mancha de sua culpa. Eu, o Senhor Soberano, falei!”
Cobrirei você de sujeira e mostrarei ao mundo como é desprezível.