“Sou íntegro, mas isso não faz diferença para mim; desprezo minha vida.
Havia um homem chamado Jó que vivia na terra de Uz. Ele era íntegro e correto, temia a Deus e se mantinha afastado do mal.
Embora saibas que não sou culpado, não há quem possa livrar-me de tuas mãos.
Meus amigos, contudo, riem de mim, pois clamo a Deus e espero uma resposta. Sou justo e íntegro, e, no entanto, eles riem de mim.
Preparei minha defesa; serei declarado inocente.
Você disse: ‘Sou puro e não tenho pecado; sou inocente e não tenho culpa.
Quem dera ele me esmagasse, estendesse a mão e acabasse comigo.
Por que não perdoas meu pecado e removes minha culpa? Pois em breve me deitarei no pó e morrerei; quando procurares por mim, já não existirei”.
Ainda que fosse inocente, seria incapaz de me defender; poderia apenas implorar por misericórdia ao meu Juiz.
Quem confia no próprio entendimento é tolo; quem anda com sabedoria está seguro.
Minha consciência está limpa, mas isso não prova que estou certo. O Senhor é quem me avaliará e decidirá.
E, ainda que a consciência nos condene, Deus é maior que nossa consciência e sabe todas as coisas.