É arrancado da segurança de seu lar e levado ao rei dos terrores.
Os perversos, porém, ficarão cegos, sem ter para onde fugir; sua única esperança será a morte”.
Em seus ouvidos ressoam sons de terror, e mesmo em dias tranquilos temem o ataque do destruidor.
A luz de sua tenda se escurecerá; a lâmpada pendurada sobre ele se extinguirá.
Quando a flecha lhes for arrancada das costas, a ponta brilhará com sangue. O terror da morte virá sobre eles;
A noite escura é sua manhã; aliam-se aos terrores da escuridão.
Os perversos constroem casas frágeis como teias de aranha, precárias como o abrigo temporário do vigia.
De todas as criaturas, ele é a mais imponente; é o rei de todos os animais selvagens”.
A confiança dele está por um fio; apoia-se numa teia de aranha.
Os que odeiam você serão cobertos de vergonha, e o lar dos perversos será destruído”.
O perverso verá isso e ficará furioso, rangerá os dentes de raiva e desaparecerá; seus desejos serão frustrados.
Dentro do peito, meu coração acelera; o terror da morte se apodera de mim.
As esperanças dos justos resultam em alegria; as expectativas dos perversos não dão em nada.
O perverso é destruído por sua maldade, mas o justo encontra refúgio mesmo na hora da morte.
Só dessa maneira ele libertaria aqueles que durante toda a vida estiveram escravizados pelo medo da morte.