Por fim, Abraão disse: “Senhor, não fiques irado comigo por eu falar mais uma vez. Suponhamos que haja apenas dez”. O Senhor respondeu: “Por causa dos dez, não a destruirei”.
“Por favor, não fiques irado comigo, meu Senhor”, suplicou Abraão. “Permita-me falar. Suponhamos que haja apenas trinta justos.” O Senhor disse: “Se encontrar ali trinta justos, não a destruirei”.
Abraão prosseguiu: “Uma vez que tive a ousadia de falar ao Senhor, permita-me continuar. Suponhamos que haja apenas vinte”. O Senhor respondeu: “Por causa dos vinte, não a destruirei”.
Então Judá deu um passo à frente e disse: “Por favor, meu senhor, permita que seu servo lhe diga apenas uma palavra. Peço que não perca a paciência comigo, embora o senhor seja tão poderoso quanto o próprio faraó.
“Contudo, não destruirei todos eles”, diz o Senhor. “É possível encontrar uvas boas num cacho de uvas podres; pois alguém dirá: ‘Não jogue todas fora, algumas ainda estão boas!’. Assim também não destruirei todo o Israel, pois ainda tenho ali servos fiéis.
“Corram por todas as ruas de Jerusalém”, diz o Senhor. “Procurem por toda parte, busquem em cada lugar! Se encontrarem ao menos uma pessoa justa e honesta, não destruirei a cidade.
Que outro Deus há semelhante a ti, que perdoas a culpa do remanescente e esqueces os pecados dos que te pertencem? Não permanecerás irado com teu povo para sempre, pois tens prazer em mostrar teu amor.
Então Gideão disse a Deus: “Peço que não fiques irado comigo, mas que me permitas fazer mais um pedido. Deixa-me usar esta lã para mais uma prova. Desta vez, que a lã fique seca e o chão ao redor dela fique coberto de orvalho”.