Abri para meu amado, mas ele já havia partido! Meu coração quase parou de tristeza. Procurei por ele, mas não o encontrei. Chamei por ele, mas ele não respondeu.
“Vejam só!”, exclamou para seus irmãos. “Devolveram meu dinheiro; está aqui no saco!” O coração deles desfaleceu e, tremendo, disseram uns aos outros: “O que Deus fez conosco?”.
O rei, porém, disse: “Quem pediu a opinião de vocês, filhos de Zeruia? Se o Senhor mandou este homem me amaldiçoar, quem são vocês para questioná-lo?”.
Eu dormia, mas meu coração estava desperto, quando ouvi meu amado bater à porta e chamar: “Abra a porta para mim, minha amiga, minha querida, minha pomba, minha perfeita. Minha cabeça está molhada de orvalho, e meu cabelo, úmido do sereno da noite”.
Por que ninguém apareceu quando eu vim? Por que ninguém respondeu quando chamei? É porque não tenho poder para libertar? Pois eu, com uma simples palavra, seco o mar e transformo rios em desertos cheios de peixes mortos.
Apesar disso, agem como se fossem piedosos! Vêm ao templo todos os dias e parecem ter prazer em aprender a meu respeito. Agem como nação justa que jamais abandonaria as leis de seu Deus. Pedem que eu atue em favor deles e fingem querer estar perto de mim.
E, no mesmo instante, o galo cantou pela segunda vez. Então Pedro se lembrou das palavras de Jesus: “Antes que o galo cante duas vezes, você me negará três vezes”. E começou a chorar.