Qual é o significado do yin e do yang?

Resposta

O conceito de yin yang (frequentemente referido como “yin e yang”) é uma ideia filosófica chinesa usada para explicar a interconexão e interdependência das forças opostas. Em outras palavras, o preto não poderia existir sem o branco, o escuro sem a luz, o frio sem o calor, e assim por diante. O conceito de yin yang é a base de muitos ramos da ciência e da filosofia clássica chinesa, da medicina tradicional chinesa e de diversas formas de exercício e artes marciais chinesas, incluindo o tai chi.

Assim como grande parte da filosofia e cultura chinesas, o conceito de yin yang é misterioso e complexo, sendo impossível abordá-lo completamente aqui. A relação entre yin yang e o taoísmo, no entanto, é inegável. O taoísmo trata do fluxo do universo, da força por trás da ordem natural que mantém todas as coisas equilibradas e em harmonia. É considerado uma fonte de existência e “não-existência”. A maioria dos seguidores do taoísmo acredita em diversas práticas, desde o politeísmo (crença em vários deuses) até o culto aos ancestrais. Os taoístas costumam realizar suas principais adorações nos feriados do seu calendário, quando alimentos são oferecidos como sacrifício aos deuses ou aos espíritos dos antepassados falecidos. Outras formas de sacrifício incluem a queima de papel-moeda para que ele se materialize no mundo espiritual e seja utilizado por um ancestral falecido. Várias disciplinas de artes marciais, como T’ai Chi Ch’uan e Bagua Zang, têm suas raízes no taoísmo.

O taoísmo e o conceito de yin yang são diretamente opostos ao cristianismo bíblico. Embora seja verdade que o mal não existiria sem o bem, o oposto não é verdadeiro. A bondade pode e existe sem o mal. O mal não é necessário para compreender o bem ou para tê-lo. Um médico não precisa ter asma para saber como tratá-la. O estupro não precisa existir para compreender a alegria e a intenção que Deus tem para o sexo. A Última Ceia de Da Vinci, é um exemplo de excelente acabamento, mas atualmente está desbotado, danificado e arruinado pela deterioração. Será que a deterioração é necessária para apreciar a beleza da arte? De forma alguma.

A santidade de Deus é eterna, plena e indivisível. A justiça de Deus não tolera qualquer mistura com o pecado; não há “equilíbrio” ou “integração” ou “interdependência” entre a santidade de Deus e o mal presente no mundo.

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