Um número recorde de manifestantes pró-vida saíram às ruas para defender uma maior proteção para os nascituros.
Milhares assistiram à marcha Celebrate Life em Denver; para fazer campanha contra o aborto, e apoiar uma nova medida proposta que visa proibir a rescisão em 22 semanas até o nascimento.
Qualquer um que tenta realizar um aborto além de 22 semanas poderia ter sua licença médica suspensa; a menos que a vida da mãe estivesse em risco imediato; isso é determinado pelo novo estatuto; chamada “Iniciativa 120”.
Muitos manifestantes com cartazes disseram: “Os direitos civis começam no útero” e “Eu sou a geração pró-vida.”
No evento, o arcebispo Samuel J. Aquila, que foi um dos oradores, lembrou sua experiência trabalhando em um hospital enquanto estava na faculdade e vendo bebês abortados com seus próprios olhos, algo que ainda tem um profundo impacto sobre ele.
“É trágico e lembro-me de ter sido surpreendido… Ainda me lembro do horror no rosto da jovem”, disse ele à Rádio Pública do Colorado.
“Não estamos votando pelo aborto, nem estamos dizendo que concordamos com o aborto por até 22 semanas”, acrescentou.
“O que estamos dizendo é que respeitamos a vida e a respeitamos durante toda a gravidez”, disse Samuel.
Outra marcha em Chicago atraiu uma multidão recorde. De acordo com “March for Life Chicago”, o grupo que organizou o evento, cerca de 9.000 pessoas compareceram, o que significa um claro aumento no apoio à causa pró-vida.
“Há mais pessoas em Illinois e no Centro-Oeste que reconhecem a urgência disso. Reconhecemos que há um ser humano criado a partir do momento da concepção”, disse o presidente da organização, Dawn Fitzpatrick.
As recentes manifestações serviram como uma espécie de aquecimento para o evento “Marcha pela vida”, marcado para 22 de janeiro, que coincide com o aniversário de Roe v. Wade.
No ano passado, o evento atraiu cerca de 300.000 pessoas e contou com discursos de nomes de alto perfil como Ben Shapiro e o vice-presidente Mike Pence.