O CIRUJANO DO TERROR: Assim o chamam seus pacientes

As imagens falaram por si sozinhas. Chamaram-no “o corujão plástico do terror” já que seus pacientes ficaram literalmente deformados depois de suas intervenções.

O CIRUJANO DO TERROR: Assim o chamam seus pacientes
O CIRUJANO DO TERROR: Assim o chamam seus pacientes

O médico é Wesley Murakami quem lhe prometia a seus pacientes um rosto fresco, renovado, mal intervindo. Subtilmente melhorado. No entanto, o que dezenas de pacientes viram ao espelho era uma fraude. Uma fraude que os deformou de por vida.

O homem trabalhava na cidade de Goiania, no centro de Brasil, atendia a quem solicitavam cita em sua clínica com um sorriso. Prometia-lhes que todo o que eles queriam podia ser feito graças a suas técnicas plásticas inovadoras.

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Mas agora, todos esses pacientes se sentem defraudados. Acham que teve má práxis por parte de Murakami quem lhes injetou uma quantidade excessiva de produtos proibidos como Metacrylo PMMA, em seus procedimentos.

De acordo ao Conselho Médico de Brasil, o uso do produto PMMA (polimetilmetacrilato) só deve ser injetado dentro dos limites prescritos de cinco mililitros.

Este produto conceituado muito perigoso e alguns países, como nos Estados Unidos, seu uso está proibido.

Em Argentina, teve um caso similar que envolveu a vários famosos e que tem como protagonista ao doutor Anibal Lotocki.

O médico Wesley Murakami
O médico Wesley Murakami

A este médico brasileiro, ao menos 40 deles iniciaram um julgamento ao médico por lhes ter deixado sérias sequelas em seus rostos.

Além dos danos irreversíveis em seus corpos, muitos deles começaram a sofrer depressão e alguns tiveram tentativas de suicídio.

Alexandre Garzon, de 35 anos, é um dos danificados. Além de demandar ao médico pelo valor da cirurgia realizada em 2014, também quer uma compensação pelos danos ocasionados. “Disse-me que luziria realmente bem e que todas as marcas em meu rosto desapareceriam”. Pelo contrário, sua cara deformou-se.

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“O plástico permanecerá em minha cara pelo resto de minha vida. Este tipo deve ser detido porque continua arruinando a vida de muitas pessoas”, agregou a vítima, segundo informou DailyMail.

Outra vítima de 28 anos que não quis ser identificada, mas publicou suas imagens atravessou o mesmo que Garzon. “Minha cara estava distorcida. Envergonhei-me de ir à escola e o estresse do ensino fez que minha cara se inchasse ainda mais. Devia cobrir meu rosto com o cabelo e a gente olhava-me estranhada”, assinalou.

De acordo à Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, Murakami não reunia as qualificações como para exercer a especialidade.

“Ainda que parecesse um procedimento simples e sem riscos, o que temos visto em nossas clínicas é que os pacientes vãos a nós com complicações derivadas de profissionais que não são especialistas. Este produto não é uma substância absorvível e causa uma reação inflamatória. É imperativo enfatizar que as pessoas nunca devem realizar estes procedimentos com aqueles que não são especialistas”, disse Sérgio Conceição, diretor da associação.

Em sua conta de Instagram, Murakami mostra casos de sucesso para contra restar as notícias e as fotos que invadiram os meios brasileiros. Diz estar “indignado por calunia-as e injúrias que se falam”.

“Meus advogados estão-se informando sobre as denúncias que se foram formalizadas e com certeza vamos aclarar todos os fatos e resolver a cada questão. Algumas pessoas têm cobrado uma sozinha resposta ante tantas acusações, no entanto há um momento para tudo. Quero contribuir com todo o que seja possível para o bom desenvolvimento das investigações e o processo”, disse o questionado médico em um comunicado.

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