Justiça inglesa sentencia bebê à morte a Charlie Gard

O menino Charlie Gard, de 10 meses, está passando seus últimos dias em estado terminal ao lado dos pais. Chris Gard e Connie Yates desejam que a criança passe por uma intervenção alternativa, enquanto a Corte Europeia de Direitos Humanos, na última terça-feira (25), indicou que o melhor para a criança seria desligar os aparelhos.

 O bebê possui uma síndrome de miopatia mitocondrial extremamente rara e genética, sem cura ainda descoberta pelos estudos medicinais. A doença provoca a perda progressiva de força muscular.

Charlie nasceu em agosto de 2016 e, desde que foi internada por uma suposta pneumonia as oito semanas de nascimento, o  menino não mais deixou de ser atendido por equipes médicas. Para se manter vivo, precisa de ventilação mecânica.

Os pais desejam que o bebê  passe por uma terapia experimental nos Estados Unidos (EUA), e para isso entraram na justiça para conseguir realizar o desejo. Os médicos em Londres, capital da Inglaterra, afirmam que nenhum tratamento do gênero pode salvar o bebê.

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O casal conseguiu um valor equivalente a 6 milhões de reais para o tratamento da criança, mas pela decisão da Corte, nada pode ser feito. Até o papa Francisco prestou apoio e disse que estaria rezando por Charlie.

O caso teve repercussão internacional, e por isso, os pais  do menino mandaram uma mensagem ao público que acompanhava os entraves: “Por favor, respeite nossa privacidade enquanto nos preparamos para dizer o último adeus ao nosso filho Charlie”.

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