Cristãos mostram as terríveis torturas causadas por oficiais chineses devido à sua fé

Devido à sua fé em Cristo, membros da Igreja do Deus Todo-Poderoso foram presos e terrivelmente torturados.

O portal de notícias asiático Bitter Winter, especializado em liberdade religiosa e direitos humanos, informou sobre as vivências de dois cristãos torturados e maltratados por sua fé.

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Estes crentes pertencem à Igreja do Deus Todo-Poderoso (CAG por suas siglas em inglês), o movimento religioso mais perseguido na China.

Os cristãos mencionaram o uso frequente de força excessiva para que negassem a sua fé ou espalhassem informações sobre irmãos da igreja.

Vindos da província oriental de Anhui, estes corajosos crentes compartilham a sua dolorosa experiência de quando foram encarcerados pelo regime comunista chinês.

Li Yi, uma cristã torturada

Li Yi, 56 anos (cujo nome foi mudado por medidas de segurança), foi presa duas vezes por compartilhar o avangelio.

Ela afirma que a sua tortura na prisão foi uma forma de forçá-la a revelar informações.

“Três policiais pressionaram meu rosto no chão, enquanto um quarto estava batendo violentamente em minhas costas e pernas com um graveto de 50 cm de comprimento, grosso como um rolo», lembrou a mulher.

“Isso durou durante pelo menos três horas até meu corpo ficar preto e azul. A polícia não pararam até ficarem cansados e eu perdi a consciência”, disse.

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Li Yi mostra a parte da cabeça sem cabelo por causa da tortura recebida.

A crente revelou outras torturas, mas uma das que mais lembra é a ocasião em que a bateram na sua cabeça com uma cadeira. Isso causou que alguma parte da sua cabeça ficasse careca ja que não lhe cresceu mais o cabelo nessa parte.

“Eu ainda tenho dores de cabeça e dores nas costas, e minha dói em úmidos”, disse Li Yi, listando os problemas que continua tendo depois da sua terrível experiência enquanto estava na prisão.

“A dor é tão intensa às vezes que mal posso me mexer”, concluiu

As experiências de Qin Jing

Outra pessoa torturada foi Qin Jing, que foi submetido a torturas ainda mais cruéis, de acordo com as informações fornecidas pelo Guiame.

“Os policiais tiraram minha camisa e ordenaram que eu tirasse meus sapatos e as meias antes de me forçar a um banco de tigres”, lembrou o homem do interrogatório a que foi submetido.

“Estava oito graus abaixo de zero naquele dia, e derramaram água fria sobre meu corpo enquanto minhas mãos e pés estavam algemados no banco. Meus lábios e meu corpo tremiam de frio”, acrescentou.
Para obter informações sobre os líderes do CAG, Qin Jing foi forçado a ingerir óleo de mostarda, um método de tortura comumente usado na China porque não deixa marcas visíveis, mas causa extrema dor e dano ao corpo de uma pessoa.
Marcas de pé Qin Jing feitas por choque elétrico.

“Quatro policiais derramaram quatro garrafas de óleo de mostarda em uma fileira sobre minha boca e narinas, depois as cobriram”, disse Qin Jing.

“Foi tão picante! Senti uma dor extrema na boca, nariz, garganta e estômago. Parecia que estava pegando fogo, as lágrimas e muco paravam de correr. Meus lábios incharam, ficando tão grandes como de salsichas. Não pude comer por um tempo”.

Ele também conta que foi ferido com varas de bambu e receber choques elétricos que deixaram marcas no corpo.

Direitos humanos

Certamente, os cristãos são um dos grupos mais perseguidos pelo governo chinês.

Em muitas ocasiões, os direitos humanos e a liberdade religiosa são violados, mesmo quando a comunidade internacional pede para fazer algo a esse respeito.

Diante disso, o povo de Deus é motivado a orar pelos crentes asiáticos, para que sua fé não enfraqueça nestes tempos tão complicados.

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